segunda-feira, 29 de abril de 2013

CURSOS SO SESI PARA MAIO

Atenção alunos abriram as inscrições para
os cusos do SESI do mês de maio:
CULINÁRIA E NUTRIÇÃO

SABOR NA MEDIDA CERTA- HIPERTENSÃO:
 3ªs feiras dias 07, 14, 21 e 28/05 das 8:30 às 11:50h

SMC - COLESTEROL - NUTRIÇÃO E A SAÚDE DO CORAÇÃO
4ªs feiras dias 08, 15, 22 e 29/05 das 14:20 às 16:50h

SMS - OBESIDADE - EMAGRECIMENTO SAUDÁVEL
4ªs feiras dias 08, 15, 22 e 29/05 das 17:00 às 19:30h

PALESTRA: PREVENINDO O CANCÊR ATRAVÉS DA ALIMENTAÇÃO
Sábado dia 11/05 das 9:00 às 11:00h

(material não incluso)

PROGRAMA "ALIMENTE-SE BEM" (Gratuito)


MISSÃO POSSÍVEL 2
4ªs feiras dias 08, 15, 22 e 29 das 8:00 às 10:30h

TRADICIONAL
4ªs feiras dias 08, 15, 22 e 29 das 10:30 às 13:00h

FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES (LIVRO NOVO)
6ªs feiras dias 10, 17, 24/05 das 14:15 às 17:35h

(material não incluso)

Inscrições de 02/05 a 06/05. Atendimento de 2ª a 6ª feira das 09h às 19h, tel: (13) 3209-8210
Apresentar no ato da inscrição: RG, CPF e Comprovante de Residência (com CEP).

APROVEITEM!!!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

AULA PRÁTICA: MECA SANTISTA






Mais uma vez contamos com a gentil colaboração dos nossos amigos Chefes de cozinha.
Que delícia!!!!!!!

terça-feira, 9 de abril de 2013

ANÁLISE DO PERFIL NUTRICIONAL E ANTROPOMÉTRICO DE JOVENS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN.


CENTRO PAULA SOUZA, ETEC DONA ESCOLASTICA ROSA, CURSO TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA.
RASTEIRO, Anne Kelly de Souza Gomes [1]; MORENO, Carolina Aparecida Emmerich [1]; LIMA, Juliana Araújo; JUSTO, Lucélia Salvador [1]; DIAS, Katia A de Castro [2]; ALTENBURG, Helena [3].
[1] Concluintes do Curso Técnico em Nutrição e Dietética; [2] Nutricionista, Pós graduada e Professora do Centro Paula Souza. [3]Nutricionista, Mestre e Professora do Centro Paula Souza.

RESUMO:
OBJETIVO: Diagnosticar o perfil alimentar, nutricional e antropométrico de jovens portadores de Síndrome de Down, de acordo com o cotidiano de cada um. MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa foi aplicada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santos (APAE) com os jovens do Núcleo trabalho, Emprego e Renda (NUTRE) e no Centro Espírita Beneficente 30 de julho (CEB 30 de Julho). Para a avaliação antropométrica do peso, altura, Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência da Cintura (CC), compleição corporal, semi envergadura (SE) foram utilizados os procedimentos padronizado publicados no Manual do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) Brasília 2004. Para investigação do consumo alimentar foi utilizado um Questionário de frequência de Consumo de Alimentos (QFCA) baseado na composição das refeições. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram avaliados 13 indivíduos, sendo 77%(n=10) do sexo masculino e 23%(n=3) do sexo feminino, com faixa etária média de 22 anos. Os dados da avaliação antropométrica sugerem: a altura média aferida foi de 1,51m e a estimada pela SE foi de 1,60m com diferença de 9cm entre elas. O peso médio aferido foi de 65,92Kg e o IMC médio aferido de 29,06Kg/m² e IMC médio estimado pela SE de 28,32Kg/m². Para CC a média masculina foi de 91,6cm e para as mulheres de 91,5cm. A Compleição corporal foi avaliada como média. Quanto ao consumo alimentar, os dados obtidos sugerem que os entrevistados consomem 7 porções de Frutas e Hortaliças quando o recomendado são 3 a 5 porções, 5 porções de Carnes e ovos e o recomendado é 1 a 2 porções, porém consomem 3 porções de Açúcares e gorduras quando o recomendado é 1 porção. CONCLUSÃO: Os dados gerados pelos indivíduos objeto deste estudo sugerem que eles têm conhecimento dos alimentos que consomem e um grande impulso em consumir alimentos mais calóricos. A maioria dos pais e, da mesma forma as instituições que os recebem, mantém uma preocupação em cuidar de sua alimentação para que haja um equilibrio na saúde desses indivíduos

Palavras-chave: Síndrome de Down, avaliação antropométrica, hábitos alimentares.

INTRODUÇÃO: A Síndrome de Down (SD) é um distúrbio ou condição genética caracterizada por um cromossomo extra no par 21 chamada de trissomia do cromossomo 21. Pode afetar qualquer raça, sexo ou etnia, e acomete aproximadamente 18% da população. Ocorre erro na distribuição dos cromossomos onde ao invés de ocorrer 46 cromossomos em cada célula, 23 da mãe e 23 do pai, que irão formar 23 pares com 46 cromossomos, o indivíduo apresenta 47 cromossomos. No Brasil a incidência é de 1 para cada 600 nascidos vivos, com 45% dos indivíduos afetados nascidos de mulheres com mais de 35 anos (BASIL et al 1992).
Varias anomalias maiores estão comumente associadas à SD: doença cardíaca congênita, particularmente comunicação atrioventricular e defeitos no septo ventricular; anomalia gastrointestinal, mais frequente atresia de duodeno; distúrbios tireoidiano sendo particularmente o tipo autoimune; leucemia aguda e neonatal; alteração no metabolismo do ácido fólico com predisposição à deficiência do nutriente; anormalidades quantitativas em vários sistemas enzimáticos; e a anomalia maior e mais consistente o retardamento mental variável, com quocientes de inteligência (QI) variando de 20 a 80, estando significativamente relacionado com o ambiente no qual uma criança com SD é criada. (BASIL et al, 1992)
Segundo Mendonça et al, (2008) os portadores de SD possuem o crescimento e desenvolvimento inferior ao das crianças sem esta síndrome, e tendem a nascer pré maturas, com peso e comprimento inferior aos normais. Geralmente, esses indivíduos continuam a ser pequenos na vida futura.
LOPES, et al, (2008) cita que os portadores de SD também apresentam predisposição ao excesso de peso, importantes alterações no sistema imunológico, que implicam em suscetibilidade a doenças autoimunes e infecções, características metabólicas individualizadas, que os tornam vulneráveis a doenças relacionadas principalmente ao seu estado nutricional. O excesso de peso deve-se a inúmeros fatores, entre eles o principal são os hábitos alimentares inadequados, que estão associados à falta de atividades físicas, taxa metabólica basal baixa, disfunção na glândula tireoide, compulsão alimentar, dificuldade na mastigação e deglutição, hipotonia muscular, incluindo a musculatura envolvida na digestão. Por serem flácidos, os músculos não dão a sensação de saciedade após uma refeição e assim os portadores desta síndrome tendem a comer sem saber quando parar. As crianças com SD tendem a apresentar obstipação intestinal e defeitos intestinais, e o excesso de peso contribui para o agravamento de problemas cardíacos, além de dificultar o desenvolvimento motor, ou seja, uma patologia pode ser consequência da outra.
Segundo Mendonça e Pereira (2008), em países desenvolvidos a expectativa de vida dos portadores de Síndrome de Down pode chegar ao 56 anos, e no Brasil, apesar de não existir estudos concretos, acredita-se que seja em torno dos 50 anos. A expectativa de vida desses indivíduos vem aumentando, graças aos avanços nas melhorias dos atendimentos e da qualidade de vida. Santos (2011) cita trabalhos onde são apontadas as necessidades da avaliação e intervenção nutricional para que os portadores desta síndrome possam ter uma melhoria na qualidade de vida, no crescimento e desenvolvimento, prevenção de doenças e uma longevidade tranquila.

MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa foi aplicada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santos (APAE) com os jovens do Núcleo trabalho, Emprego e Renda (NUTRE) e no Centro Espírita Beneficiente 30 de julho (CEB 30 de Julho. Inicialmente foi lido um termo de consentimento livre e esclarecido aos candidatos, um item ético importante em pesquisas com seres humanos. Para anotação dos índices antropométricos e coleta dos dados sobre os hábitos alimentares e dificuldades de inserção de refeições saudáveis, foi elaborado um formulário com os índices e questionário com nove questões abertas, a fim de levantar sua rotina alimentar junto aos responsáveis e ouvir dos jovens em questão seus desejos, vontades e conhecimentos com relação a alimentação saudável.
Para a avaliação antropométrica dos participantes, foram utilizados os procedimentos padronizado publicados no Manual do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) Antropometria: como pesar e medir. Ministério da Saúde (MS), Brasília DF 2004. Foi avaliado o peso, a altura, o Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência da Cintura (CC), compleição corporal, semi envergadura (SE). Para investigação do consumo alimentar foi utilizado um Questionário de frequência de Consumo de Alimentos (QFCA) baseado na composição das refeições. Os alimentos foram agrupados, por refeição e o consumo comparado com as recomendações do Guia Alimentar Brasileiro 1999, por meio das porções ideais recomendadas na Pirâmide Alimentar Brasileira 2005.
Os dados foram tabulados e expressos em planilhas por meio do Microsoft Excel®.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: A coleta de dados ocorreu no dia 30 de Julho 2012. Foram avaliados 13 indivíduos, sendo 77%(n=10) do sexo masculino e 23%(n=3) do sexo feminino, com faixa etária entre 18 e 27 anos e média de 22 anos. Foram excluídos da amostra 3 indivíduos por serem menores de 18 anos, isto é adolescentes, e a curva de crescimento ainda não está completa. Também outro deles apresentava uma patologia congênita de quadril impossibilitando a participação por dificuldade de comparação com os demais participantes. Os dados da avaliação antropométrica sugerem que a altura média aferida foi de 1,51m e a estimada pela SE foi de 1,60m com diferença de 9cm entre elas, demonstrando assim que os portadores de SD não tem um crescimento igual ao indivíduo sem a síndrome, resultando uma estatura baixa o que confirma a citação de Santos et al (2006).  O peso médio aferido foi de 65,92Kg e o IMC médio aferido de 29,06Kg/m² e IMC médio estimado pela SE de 28,32Kg/m², o que confirma a citação de Mello et al (2006) em Movimento Down (2012), de que nos portadores de SD são observadas prevalências de excesso de peso e obesidade superiores às verificadas em populações saudáveis sendo  a obesidade em pessoas com SD frequente. Para CC a média masculina foi de 91,6cm e para as mulheres de 91,5cm. A Compleição corporal geral foi avaliada como média. Quanto ao consumo alimentar, os dados obtidos sugerem que os entrevistados consomem 7 porções de Frutas e Hortaliças quando o recomendado são 3 a 5 porções, 5 porções de Carnes e Ovos e o recomendado é 1 a 2 porções, porém consomem 3 porções de Açúcares e Gorduras quando o recomendado é 1 porção, o que indica uma alimentação para esses indivíduos um pouco acima do recomendado pelos Guias Alimentares em Frutas e Hortaliças como um bom indicador, porém apresenta-se elevado o consumo de Carnes e ovos e, coincidindo com resultados obtidos por outros pesquisadores, ale de o consumo de Açúcares e Gorduras estar bem elevado. A maioria dos participantes apresentou uma alimentação variada, contendo cereais, leguminosas, verduras, legumes, frutas, carnes, leites e derivados. Todos apresentaram preferência a alimentos calóricos como doces, bolachas recheadas, pizza, refrigerante, sorvete, batata frita, entre outros por se tratar de pessoas com impulso descontrolado.

CONCLUSÃO: Os dados gerados pelos indivíduos objeto deste estudo sugerem que eles têm conhecimento dos alimentos que consomem e um grande impulso em consumir alimentos mais calóricos. A maioria dos pais e, da mesma forma as instituições que os recebem, mantém uma preocupação em cuidar de sua alimentação, haja vista sua tendência à obesidade e problemas de saúde decorrentes da síndrome, tais como doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras.
Devido a esta tendência a compulsão, pais e cuidadores devem exercer muito controle para que eles não exagerem na hora de se alimentarem, porém a escola e as instituições conseguem um melhor controle do que os próprios pais, limitando-os a não repetir alimentos e serem menos compulsivos, fazendo com que consumam alimentos mais saudáveis e em espaços mais curtos de tempo.
  Os resultados comprovam a citação de inúmeros pesquisadores de que esses indivíduos tem maior propensão a obesidade, porém, devido a complexidade do assunto e falta de dados disponíveis, o tema necessita de mais estudos para que possam gerar padrões para referência.

REFERÊNCIAS.
BASIL J. Zitelli. HOLLY W. Davis, Atlas Colorido Diagnóstico Clínico em Pediatria, 2º edição, Editora Manole,1992,  pág. 1.7 - 1.8.
BRASIL, Ministério da Saúde MS, Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Antropometria, como pesar e medir. Brasília DF 2004. Disponível em: http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/sms/usu_doc/album_seriado_de_antropometria.pdf  Acessado em 28 de julho de 2012.
CAMPOS Jadb, EMA Giro, ORRICO SRP. Comparação do padrão de alimentação de Portadores com necessidades especiais Institucionalizados e não Institucionalizados. Alim. Nutr.Araraquara 2005; v.16, n.3, p. 273 - 277.
LOPES TS, FERREIRA DM, PEREIRA RA, VEIGA GV, MARINS VMR. Comparação entre distribuições de referência para a classificação do estado nutricional de crianças e adolescentes com síndrome de Down. J. de Pediatr 2008; 84(4):350-6.
MENDONCA, G V de; PEREIRA, DUARTE F. Medidas de composição corporal em adultos portadores de Síndrome de Down. Rev. bras. Educ. Fís. Esp.,  São Paulo,  v. 22,  n. 3, set.  2008.   Disponível em: http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S180755092008000300004&lng=pt&nrm=iso. Acessado em  10  novembro  2012.
MOURA AB, Mendes A, Peri A, Passoni CRMS. Aspectos nutricionais em portadores da Síndrome de Down. Cad. da Esc. De Saúde. 2009.
MOVIMENTO DOWN. Disponível em http://www.movimentodown.org.br/nodequeue /2 acessado em 08 de junho de 2012.
ROSSI L, Caruso L, Galante AP. Avaliação Nutricional. Novas Perspectivas. São Paulo: Roca, 2008.
SANTOS JA, FRANCESCHINI SCC, PRIORE SE. Curvas de crescimento para crianças com síndrome de Down. Rev Bras Nutr Clín. 2006;21(2):144-8.
SER DOWN. Associação Baiana de Síndrome de Down, Organização não Governamental. Disponível em: http://www.serdown.org.br acessado em 08 de junho de 2012.

TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

É o profissional que acompanha e orienta as atividades de controle de qualidade, higiênico-sanitárias e segurança no trabalho, em todo o processo de produção de refeições e alimentos. Acompanha e orienta os procedimentos culinários de preparo de refeições e alimentos. Coordena a execução das atividades de porcionamento, transporte e distribuição de refeições. Pode estruturar e gerenciar serviços de atendimento ao consumidor de indústrias de alimentos e ministrar cursos. Define padrões de procedimentos, elabora Manual de Boas Práticas em UAN e implanta sistemas de qualidade. Realiza, também, a pesagem de pacientes e aplica outras técnicas de mensuração de dados corporais para subsidiar a avaliação nutricional; avalia as dietas de rotina com a prescrição dietética indicada pelo nutricionista. Participa de programas de educação alimentar.